Premonição 6: é lindo quando um filme péssimo é ótimo
Novo capítulo da série mais paranóica da história do terror arrepia os cabelos do toba e arranca gargalhadas à força
Premonição, do ingrês Final Destination, é uma série de filmes de terror (comédia) que sintetiza aquilo que as pessoas teimam em negar há séculos mas que a existência faz questão de relembrar todo santo dia:
Você vai se fuder. Pode ser assim ou assado, mas você VAI se fuder.
Por isso, a história de Premonição, franquia iniciada em 2000 cujo sexto filme está agora nos cinemas brasileiros, é sempre mais ou menos a mesma merda:
Um grupo de pessoas tapadas luta contra ninguém mais, ninguém menos que ela, a Dona Morte (!!!), representada aqui na forma de uma entidade etérea sacana pra caralho e bastante engajada em encontrar as formas mais “pra lá de Bagdá” de trucidar todo mundo.
É gente partida ao meio, carbonizada, decapitada, retorcida, perfurada, transformada em lasanha, derretida no ácido e muito mais!
O grande charme é que por ser uma presença transcendental que controla as possibilidades, a Dona Morte poderia simplesmente jogar um raio na cabeça de todos os seus desafetos, mas não, ela prefere se dedicar e curtir o momento ao máximo para que cada uma de suas vítimas tenha um final digno de passar no programa de Cardinot (jornalista carniceiro mais clássico de Pernambuco).
A lógica das mortes em Premonição é a mesma da Máquina de Rube Goldberg: realizar uma tarefa simples da forma mais complexa possível, utilizando, para isso, uma variedade de reações em cadeia.
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